Em meados de maio a Honda emitiu uma série de informações que detalhavam aquela que será a sua estratégia de eletrificação da marca japonesa. No meio do comunicado oficial relativo ao briefing estratégico, a Honda inseriu o objetivo de que a partir de 2040 as suas vendas globais sejam exclusivamente provenientes de veículos elétricos EV ou FCEV.
A passagem a 100% de vendas de veículos elétricos alarmou a comunidade das duas rodas, que de repente viu a Honda assumir nesta informação estratégica a vontade de deixar de produzir motos equipadas com motor a combustão interna.
Sendo certo que a marca japonesa mantém essa vontade de eletrificar a gama de duas ou quatro rodas, no que diz respeito ao comunicado a informação refere-se especificamente aos automóveis e não às motos!
Assumindo que as informações inicialmente divulgadas no briefing não foram particularmente claras no que diz respeito às motos a combustão, a Honda garante que após 2040 continuaremos a ter motos movidas com recurso a gasolina.
Mas, por outro lado, haverá uma maior eletrificação e apresentação de modelos de duas rodas mais ecológicos, principalmente na denominada mobilidade urbana ou micro-mobilidade.
A este respeito, e para além dos desenvolvimentos que espera conseguir fazer ao nível de fontes de energia alternativas aos combustíveis fósseis, como por exemplo biocombustíveis, combustíveis sintéticos ou hidrogénio, a marca japonesa destaca que no já referido comunicado do briefing da estratégia de eletrificação o que é referido em relação às motos é que ainda em 2024 teremos a introdução de mais uma scooter elétrica equipada com dois MPP – Mobile Power Pack.
Desta forma a marca japonesa clarifica o seu posicionamento ao nível das motos equipadas com motor a combustão interna. Uma clarificação que deixará descansados muitos fãs da marca japonesa.
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