Em 2016, e depois de muitos anos de espera, a Honda decidiu finalmente relançar a Africa Twin. A CRF1000L Africa Twin manteve a sua filosofia trail, e caiu entre dois segmentos muito populares, as maxi-trail 1200 e as 800. A Honda Africa Twin vendeu desde então, 87 000 unidades das duas actuais versões, e agora recebe a sua maior evolução desde o seu lançamento em 2016. Foi o equilíbrio entre a potência e o peso que esteve no centro do apelo da moto original – tal como no novo modelo. Com a sua aparência atlética, um motor agradável, fácil de utilizar e uma ciclística eficaz e confortável, a Honda Africa Twin provou ser um modelo verdadeiramente polivalente para os dias modernos, extremamente popular entre os condutores de aventura, assim como para quem se desloca na cidade ou apenas usa a moto para as viagens de turismo de fim de semana.
O motor continua a ser o mesmo bicilíndrico paralelo Unicam com quatro válvulas por cilindro, mas a cilindrada aumentou dos 998 para os 1084 cc, com o consequente aumento de potência. O quadro foi totalmente revisto, com a rigidez alterada junto da coluna de direcção para melhores sensações na condução, e no geral é 1,8 kg mais leve do que antes. Agora tem um sub-quadro em alumínio, mesmo material em que é fabricado o novo braço oscilante. Uma novidade importante é a implementação da IMU (unidade de medição inercial) de seis eixos, que aumentou o potencial das ajudas electrónicas. Tal como no modelo anterior, a Honda Africa Twin tem a versão Adventure Sports, na qual o motor, quadro e a posição de condução são as mesmas (ambas com o assento 50 mm mais baixo do que anteriormente), mas tem um depósito maior (24,8 l, em vez dos 24,2 l anteriores) e melhor protecção aerodinâmica, com um vidro com regulação em altura.
Dedicamos-lhe uma atenção especial à versão de 2020 num artigo específico do site e aqui queremos deixar-vos as primeiras imagens dinâmicas desta moto, onde se pode perceber a facilidade com que ultrapassa obstáculos nas mãos de um piloto mais afoito.