Roberto Borrego, ex-campeão nacional de quad, foi o grande vencedor entre os SSV da Baja TT Montes Alentejanos que durante o fim de semana animou as pistas dos concelhos de Beja, Serpa e Mértola.
A luta pelas primeiras posições revelou-se uma vez mais extremamente renhida com mais de 70 SSV a competir nesta superdisputada categoria, naquela que foi a jornada inaugural do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno Road to Dakar 2021.
Depois do domínio de Luis Cidade no primeiro dia de prova, o segundo dia assistiu à passagem de Roberto Borrego para o comando da corrida. O piloto inscrito pela SGS Car Racing terminou a etapa conquistando o seu primeiro triunfo nesta disciplina. Excelente prestação a de Sebastian Guyette, da JB Racing, o mais consagrado piloto da Europa Central, que também chegou a passar pela liderança, mas terminou a prova na segunda posição, a apenas 59s do vencedor da prova. Todavia um minuto de penalização entregou essa posição à dupla João Monteiro/Victor Melo que terminara a apenas 4 segundos do piloto belga.
Excelente também o 4º lugar de Ricardo Domingues, tal Guyette a competir a solo, que venceu entre os veteranos à frente de Alexandre Pinto, navegado por Fábio Belo, que triunfou entre os juniores. Todos os pilotos deste Top 5 apresentaram-se aos comandos de viaturas CanAm.
Os restantes vencedores desta prova foram André Rodrigues entre os TT2, Dorothee Ferreira, entre as senhoras e Ruben Rodrigues na classe Promoção. Este ano, a competição SSV tem um novo Troféu associado à Classe Stock destinado aos pilotos que usam amortecedores FOX. Tiago Guerreiro triunfou tanto na Classe como no Troféu.
No final da competição Roberto Borrego salientou que este ‘…foi um bom início de Campeonato. A corrida começou bem logo desde sábado de manhã com o prólogo. As etapas, apesar de não termos ganho, foram boas e sabíamos que tínhamos perdido tempo desnecessário com umas saídas, que são situações que acontecem a todos os pilotos. A primeira etapa foi muito rápida e ganhámos logo bastante tempo até meio da mesma. Depois vi que o Luís tinha furado nos últimos 55km e consegui passá-lo. Ganhei ali alguma vantagem. Esta última etapa foi gerir. A cerca de 30 km do fim furámos e fomos com o pneu furado até ao fim. Por isso tive que gerir todo o tempo que tínhamos. Deu para vencer com uma margem até bastante confortável.’
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