Contacto Kawasaki Z400

A Kawasaki renovou totalmente a sua Z400, pertencente à bem-sucedida família de nakeds. O motor da nova Z400 viu a sua cilindrada aumentar, assim como a potência, e está mais leve.

Contacto Kawasaki Z400

Texto Vitor Martins • Fotos Rui Jorge

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Mais leve e mais potente

Ganhou assim um novo fôlego, e está ainda mais divertida.  família Z da Kawasaki tem sido bem-sucedida nas suas mais variadas versões, e tem vindo a ser actualizada ao longos dos anos. Uma das mais recentes e importantes alterações aconteceu com a introdução da Z125, que passou a ser a mais pequena da família, e 300 desapareceu, dando lugar à Z400, à semelhança do que aconteceu também com a versão desportiva, a Ninja. Basicamente a Kawasaki Z400 é uma moto totalmente nova, do motor ao quadro, com um pouco mais de cilindrada, mais potente e também mais leve que a versão anterior. O bicilíndrico paralelo tem agora 399 cc (mais 103 cc que a versão anterior), e graças não só a isso mas também aos colectores de admissão mais verticais e uma caixa de ar 1,1 litros maior (passou de 4,7 l para 5,8 l) e a corpos de acelerador também de maior diâmetro, o novo motor tem agora 45 cavalos, meia dezena a mais do que na anterior Z300.

 

 

 

 

 

O motor viu muitas mais alterações, como o maior diâmetro das válvulas, novas árvores de cames (200 g mais leves) ou novos injectores, por exemplo. Ø37 mm da versão anterior. Tudo isto está embrulhado no estilo sugomi comum à restante família Z, com linhas angulares mas fluídas, dando um aspecto quase bio-mecânico à pequena Z400. E quando digo pequena, é mesmo pequena. O assento está a 785 mm do chão, permitindo a toda a gente colocar confortavelmente os dois pés no chão. Mas apesar do tamanho compacto, não ficamos acanhados a bordo da Z400, o que significa que a Kawasaki fez um excelente trabalho na ergonomia, tornando-a acessível aos mais baixos e adequada aos mais altos (a não ser que sejam jogadores da NBA…).

Os avanços permitem uma posição desportiva sem ser exagerada ou cansativa, embora o formato e inclinação do assento – que podia um pouco mais macio – nos empurre para a frente. Não são precisos muitos quilómetros para descobrir como a Z400 é uma moto tão equilibrada, e também a prova de que não são precisos 200 cv para esboçarmos um enorme sorriso dentro do capacete.

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