Texto Alberto Pires • Fotos Yamaha
Surpreendente!
A preocupação em não desvirtuar o potencial da R1 foi levada a sério, já que está no topo da família desportiva YZF-R e representa 25% das suas vendas. A geração a que pertence, iniciada em 2015, tem-se revelado uma arma eficaz nas mais diversas categorias. Na resistência conseguiu três títulos mundiais e quatro vitórias nas 8 Horas de Suzuka, e no total foi oito vezes campeã de SBK nos EUA, Inglaterra, Alemanha e Japão.
No mundial de SBK a performance também é relevante, com quatro vitórias e vinte e cinco pódios nos dois últimos anos, sendo o modelo escolhido por 25% dos pilotos. Esta preferência é ainda maior nos cinco mais importantes campeonatos realizados na Europa, elevando-se a 42% o número total de R1’s nas grelhas. É um número avassalador, ilustrativo do seu potencial desportivo. A sua utilização em competição está também de acordo com o tipo de cliente a que se destina. Mais de 60% têm mais de quarenta anos e maioritariamente utilizam-na também em pista. Ou seja, não havia espaço para suavizar o seu espírito, as limitações impostas pela norma Euro5 tinham que ser ultrapassadas e o comportamento dinâmico, introduzindo a mais recente tecnologia desenvolvida para pista, complementaria devidamente essa orientação.