Tendo estado entre os vinte mais rápidos nos dias anteriores do Rali Dakar 2023, António Maio (Franco Sport Yamaha) sentiu hoje mais alguns problemas para se manter nos lugares a que nos habituou. Fechou a 2ª etapa entre Sea Camp e AlUla na 24ª posição, o que ainda assim o mantém a fechar o “top 20” na Geral das motos a mais de meia hora do novo líder Mason Klein.
Depois de mais um dia cansativo, António Maio, que se mantém fiel à Yamaha pese embora a marca japonesa tenha decidido abandonar oficialmente o Rali Dakar, já explicou o que aconteceu nesta etapa e que ajuda a explicar a perda de 21m07s para Mason Klein à chegada ao bivouac em AlUla:
“Foi uma etapa muito dura. Logo nos primeiros quilómetros fiquei sem travão de trás e acabou por ser muito complicado gerir a corrida nestas condições. O percurso era difícil porque tinha muita pedra e alguns perigos pelo caminho. Assim, optei por manter um ritmo tranquilo para não cair. Sem o travão de trás era impossível andar depressa e foi pena porque havia zonas muito ao meu estilo para acelerar. Contudo, não podia correr riscos e por isso optei por fazer uma gestão mais cautelosa para conseguir terminar a jornada de hoje. A moto está um pouco maltratada reflexo da dureza da especial, mas estamos bem e em forma e amanhã aguarda-nos mais um dia”.
Ficaremos atentos à prestação de António Maio e a sua Yamaha ao longo do que falta deste Rali Dakar, sendo que todos os dias daremos atualizações com resultados e principais incidências da prova em www.motojornal.pt . A não perder!