Texto: Domingos Janeiro
Aspirantes a piloto!
O espírito mais desportivo, sempre foi um dos mais apreciados pelos jovens, que era a forma de se sentirem o mais próximo possível dos seus ídolos do campeonato do mundo de velocidade, personificado agora sob a forma de Miguel Oliveira. As principais marcas têm-nas na gama, colocando à disposição dos mais novos uma imagem agressiva, tecnológica e o mais próximo das motos de competição possível. Conjuntos que esteticamente são dos mais apelativos do mercado e com prestações desenvolvidas a pensar numa experiência de condução mais extrema e agressiva, com uma postura de condução mais deitada sobre o depósito, travagens potentes, suspensões mais firmes e motores de um cilindro com o máximo de potência permitida neste segmento, os 15 cv.
Motos muito ágeis e leves, um pouco altas, é verdade, mas muito fáceis de explorar, seja na cidade, ou fora dela, ou numa qualquer estrada pejada de curvas. A solo ou a dois, tornam qualquer “nerd” num dos “putos” mais “cool” da escola! Com a passagem dos motores a 2T para os blocos a 4T, as oitavo-de-litro desportivas perderam algum fôlego, porque, inevitavelmente, as prestações “caíram” um pouco em relação ao que estávamos habituados, mas tem sido notável o esforço que as marcas têm feito para trazer de novo essas emoções fortes às pequenas 125 cc. O resultado é surpreendente, até porque os principais fabricantes têm-se empenhado em grande medida para recuperar esse carisma. O panorama das motos desportivas de baixa cilindrada atravessa um bom momento!