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Ducati Panigale V2, ao detalhe

Com uma profunda reformulação, a Ducati Panigale V2 chega ao mercado com a mais evoluída geração do seu bicilíndrico, pleno de electrónica, 955 cc e 155 cv.

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Ducati Panigale V2

Com a responsabilidade das prestações em pista assumidas pela versão V4, a Panigale bicilíndrica vê-se agora profundamente renovada e orientada para um fim mais lúdico. Rebatizada para Panigale V2, assume a posição de uma moto mais intuitiva, ágil e divertida de conduzir, para além de procurar aumentar o conforto na utilização em estrada. Está equipada com o motor Superquadro de 955 cc, o V2 mais sofisticado e desportivo de toda a gama Ducati. Tem a sua chegada ao mercado português prevista já para Dezembro e o seu preço será de 17.795€.
Agora cumprindo com a norma Euro 5, este motor disponibiliza ainda melhores prestações. Com 155 cv de potência às 10.750 rpm e um binário máximo de 104 Nm às 9.000 rpm, o Superquadro Euro 5 permanece fiel à sua natureza: um motor tão fácil de utilizar em estrada como potente em pista. A ampla carenagem envolve suavemente o quadro monocoque, evidenciando as dimensões contidas do bicilíndrico de modo a criar uma moto visualmente mais compacta e menos intimidante que a Panigale V4.
Outro elemento chave da imagem da Panigale V2 é o monobraço traseiro e o novo escape com saída lateral e um silenciador colocado sob o motor. Uma estética totalmente nova, uma eletrónica refinada, assento mais confortável e à reformulação da afinação das suspensões, oferecem uma melhor performance desportiva ao mesmo tempo que torna a condução em estrada mais agradável e fácil que nunca.

Motor e Ciclística

O motor bicilíndrico Superquadro de 955 cc da Panigale V2 está já preparado para as normas Euro 5, ainda assim e em comparação com o motor da 959 Panigale, disponibiliza 5 cv adicionais e mais 2 Nm de binário. Tem um novo e silenciador de escape, que corre inteiramente sob o motor o que ajuda a centralizar as massas.
Com uma potência máxima de 155 cv às 10.750 rpm e um binário de 104 Nm às 9.000 rpm, este motor bicilíndrico foi desenvolvidos para entregar a potência de forma suave e agradável na estrada, mas mantém-se poderoso em pista, que é onde estão as suas origens.
O aumento das prestações deve-se aos novos injetores e novas condutas de admissão, aumentando a eficiência da admissão. As dimensões dos corpos de injeção ovais permanecem inalteradas com um diâmetro equivalente de 62 mm, cada uma controlada de forma independente pelo sistema Ride by Wire.
A cilindrada de 955 cc é obtida com um curso de 60,8 mm e um diâmetro de 100 mm, o que permite válvulas de grande diâmetro: 41,8 mm para as de admissão e 34 mm para as de escape. As válvulas são controladas por um sistema Desmodrómico com balanceiros derivados da competição, com revestimento a DLC (Diamond Like Carbon) para uma reduzida fricção e aumento da resistência à fadiga do material.

Quadro monocoque

O quadro da Panigale V2 é constituído por uma compacta e reforçada estrutura monocoque em alumínio fundido que utiliza o motor Superquadro como elemento portante.
Fixo diretamente às cabeças do motor, o quadro monocoque serve como caixa de ar; contém não só o filtro de ar, mas também os corpos de injeção e o circuito de alimentação, incluindo os injetores, sendo selado pela zona inferior do depósito de combustível.
A geometria da dianteira conta com um ângulo da coluna de 24º e um trail de 95 mm e na traseira tem um sofisticado monobraço totalmente em alumínio fundido. A moto tem uma distância entre eixos de 1.436 mm e a distribuição de peso é de 52% à frente e 48% atrás.
A Panigale V2 está equipada com uma forquilha Showa BPF de 43 mm, regulável em pré-carga da mola, compressão e extensão de hidráulico. A Showa Big Piston Fork (BPF) melhora significativamente a ação da suspensão a baixa velocidade, assegurando uma menor pressão do fluxo de óleo e reduzindo a quantidade necessária para o ajuste de compressão e extensão.Um amortecedor de direção Sachs completa o conjunto dianteiro.
Na suspensão traseira encontra-se um amortecedor Sachs totalmente regulável, ligado ao monobraço através de um sistema progressivo. O amortecedor é de fixação lateral, tornando a unidade plenamente acessível a ajustes de pré-carga, compressão e extensão.
A Panigale V2 tem jantes de 5 braços de 3.5’’ à frente e 5.5’’ atrás, ambas montando pneus Pirelli Diablo Rosso Corsa II: 120/70 ZR17 à frente e 180/60 x ZR17 atrás. O Diablo Rosso Corsa II é o primeiro pneu de moto multicomposto da Pirelli e combina performance em pista com versatilidade em estrada, tornando-o perfeito para a Panigale V2.
A travagem dianteira da Panigale V2 conta com duas pinças monobloco M4.32 Brembo, com discos de 320 mm, enquanto na traseira está montado um disco de 245 mm com uma pinça Brembo de pistão simples.

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A electrónica: manancial de controlos

A Ducati Panigale V2 conta com um moderno pacote eletrónico baseado na plataforma inercial de 6 eixos. Esta deteta instantaneamente os movimentos da moto nos ângulos verticais, longitudinais e laterais, para garantir sempre a melhor resposta de todos os seus sistemas de ajuda à condução. Estes são vários: ABS Cornering EVO, Engine Brake Control EVO (EBC), Ducati Traction Control EVO2(DTC), Ducati Wheelie Control EVO2(DWC) e Ducati Quick Shift up/down EVO2(DQS).
O sistema de ABS na Panigale V2 conta com a função ‘cornering’, que pode ser regulado em três diferentes níveis, para satisfazer plenamente as necessidades de todos os condutores, em pista ou na estrada. O nível 3 é recomendado para condução em estrada ou circunstâncias em que exista escassa aderência; assegurando uma travagem estável e segura e mantendo a elevação da roda traseira em permanente controlo durante desacelerações fortes. O nível 2 é recomendado para rodar em pista por parte de pilotos amadores; o sistema comanda a travagem dianteira e traseira, mantendo a função cornering mas desativando o controlo de elevação da roda para permitir uma travagem mais forte e desportiva. Selecionar o nível 2 ativa também a função ‘slide by brake’, que permite aos pilotos fazerem deslizar a moto à entrada das curvas. O nível 1 não é definição por defeito em nenhum dos Riding Modes. Disponibiliza a intervenção standard do ABS apenas na roda dianteira. Para maximizar a performance, tanto as funções cornering como anti-elevação são desativadas.

A actuação do Ducati Traction Control (DTC) EVO 2 deriva da Ducati Desmosedici GP18 e já é empregue na Panigale V4 R e V4 R SBK. Para além da interação com a Unidade de Medição Inercial (IMU) de 6 eixos e a intervenção adaptativa em função do derrapar da roda traseira e da inclinação, o software melhora significativamente o controlo da potência à saída das curvas.
Para além de controlar o avanço da ignição e a injeção, o DTC EVO 2 utiliza, em todas as situações que não requerem intervenção rápida, as válvulas do corpo de injeção para manter parâmetros de combustão ideais e assegurar uma resposta e controlo do motor mais fluidos. Pode ser regulado em 8 níveis diferentes, 6 para condições de piso seco, 2 para piso molhado.
O quick shift com função up/down desenvolvido para a Panigale V2, utiliza os dados do ângulo de inclinação para maximizar a estabilidade da moto ao passar de caixa em curva. Ao engrenar mudanças para cima ajusta o avanço da ignição e a injeção e tem uma função auto-blipper durante as reduções.
O sistema Engine Brake Control foi desenvolvido para ajudar os condutores a otimizar a estabilidade da moto em condições extremas de entrada em curva. O sistema EBC EVO da Panigale V2 monitoriza a posição da válvula dos corpos de injeção, mudança selecionada e desaceleração da cambota do Superquadro durante travagens agressivas, ajustando a abertura do acelerador para equilibrar as forças de binário aplicadas ao pneu traseiro e reduzir a força aplicada a este.

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