Filipe Elias, um dos responsáveis da Longitude 009 (empresa lisboeta que representa marcas como Touratech e Klim) e mentor de ventos como ‘O Nosso Dakar’, vai enfrentar um novo desafio na 36.ª edição da Baja Portalegre 500, que arranca na próxima sexta-feira, 28 de Outubro. O empresário/piloto vai pela terceira vez participar na prova com uma moto Triumph; já o fez anteriormente com uma Scrambler 1200 XE e uma Tiger 900 Rally Pro. Desta vez vez escolheu a Tiger 1200, na sua versão Rally Pro.
A moto – com as cores da Touratech Garmin Racing Team, que contará com outros pilotos noutras categorias – vai estar totalmente de origem; apenas recebeu (para além dos pneus específicos para todo-o-terreno) algumas proteções Touratech, e do catálogo de acessórios da Triumph foram escolhidos os pousa-pés mais largos e uma protecção para o veio de transmissão.
Parceria com a Triumph
A participação é feita, mais uma vez, em parceria com a Triumph; a marca britânica tem vindo a apostar forte no segmento trail, com vários modelos e versões, incluíndo as mais orientadas para o TT, como é o caso da Rally Pro.
Isto numa altura em que a marca britânica começa também a apostar na competição. Venceu recentemente a Baja Aragón com Ivan Cervantes aos comandos duma Tiger 900 Rally Pro, e anunciou o desenvolvimento de motos de motocross que equiparão a sua equipa oficial para o Mundial de MX a partir de 2024.
Para Filipe Elias «Este será um desafio estimulante», até porque a Triumph Tiger 1200 Rally Pro será a moto mais potente que alguma vez participou no ‘Portalegre’. Para além de que existe também alguma expetativa em relação às condições meteorológicas; lama ou pó trazem desafios diferentes para a pilotagem duma moto potente, grande e pesada como a Tiger 1200, requerendo diferentes abordagens. Esta é a única moto inscrita nesta edição da Baja Portalegre na categoria MTT5, reservada a motos maxi trail com mais de 210 kg.
Da Tiger 1200 Rally Pro diz Elias que «nota-se o peso, mas está muito bem distribuído»; destaca ainda o sistema de regulação eletrónica das suspensões, que permite rapidamente adaptar a moto às condições do piso e às características dos troços.
Outro desafio será a gestão do esforço físico, tendo em conta que Filipe Elias vai cumprir os mesmos 350 km da segunda etapa que os pilotos das categorias reservadas às mais ligeiras motos de enduro e raides. Isto significará cerca de sete horas de pilotagem.
Por isso, da nossa parte, votos de boa sorte, e que Filipe Elias cumpra o seu principal objetivo: chegar ao final, tal como aconteceu nas edições anteriores; mesmo com um radiador furado na Scrambler 1200 XE, e com a Tiger 900 foi o único da categoria a terminar. Ah, valente!…