Apesar da vontade em regressar à pista apenas quatro dias depois de ter sido operado. Marc Marquez chegou à conclusão que o melhor é parar.
Marquez viajou de Barcelona, onde foi operado na terça-feira, de regresso a Jerez de la Frontera com vontade de regressar à pista. Com luz verde da equipa médica, depois dos devidos testes médicos e físicos, o campeão do mundo decidiu não rodar na sexta-feira, poupando-se assim para sábado, O objectivo era rodar na terceira sessão de treinos livres e avaliar a situação. Se se sentisse bem, avançava para a sessão seguinte. Na terceira sessão completou 14 voltas em com três paragens na box, e cinco foi o maior número de voltas consecutivas que realizou. Terminou em 19.º. a 1,298 s do melhor tempo.
«Senti algo no cotovelo»
Depois completou seis voltas com pneus usados na FP4 e parou nas boxes, e foi quando voltou à pista nessa sessão que tudo mudou. «Assim que saí senti logo algo no cotovelo, foi mais no cotovelo do que no osso foi no cotovelo, algum nervo ou algo assim. Imediatamente perdi força, e isso tornou-se perigoso. O que fiz durante toda a semana foi ouvir o meu corpo, e nesse momento disse pára, e eu parei. Disse ao pessoal da Honda que ainda ia experimentar na Q1, mas dei apenas uma volta e tive as mesmas sensações e tive que desistir», disse o piloto espanhol que espera inciar agora o mais brevemente possível a sua recuperação. É o segundo GP consecutivo que falha, mas espera estar de volta no próximo, o GP da República Checa a 9 de Agosto.
«Foi uma semana difícil e aconteceram muitas coisas desde o passado domingo. Nesse momento nunca pensei que iria tentar correr no GP da Andaluzia, mas quando se tem a paixão por algo e de dedicas a consegui-lo, no mínimo tens que tentá-lo para ter a conciência tranquila. Depois da operação vi que tinha mobilidade no cotovelo e bastante força; pude realizar algumas flexões e apesar de ter dores, era m suportáveis. Falei com a equipa para avaliar todas as opções e estivemos de acordo em tentar no sábado», explica Marquez.
O desejo de voltar à pista tão pouco tempo depois de operado ao úmero direito, que levou placas e parafusos, dividiu as opiniões. De ‘super-humano’ a ‘maluco inconsciente’ houve criticas para todos os gostos, mas no final Marquez fez o que qualquer outro piloto teria feito: teve que experimentar para ter a certeza que afinal não era possível correr nestas condições.