A participação portuguesa na quarta ronda da Hawkers European Talent Cup, no Autódromo Internacional do Algarve, terminou de forma inesperada para Gonçalo Ribeiro e a Lousaestradas Racing Team, na sequência de uma queda quando decorria a quinta volta da corrida destinada ao troféu monomarca que integra o Campeonato Europeu de Velocidade, o FIM CEV Repsol. Uma vez mais o programa de trabalho em pista começou com os treinos privados de quinta-feira, com a equipa e piloto a procurarem as melhores afinações para a corrida de 15 voltas.
Seguiram-se as duas sessões de treinos livres de sexta-feira, onde Ribeiro estabeleceu o 14º e 22º tempos, respectivamente. Sábado o dia estava destinado às sessões de qualificação que iriam garantir a presença directa na grelha de partida da corrida única a disputar no Domingo. Gonçalo e a sua equipa fizeram uso das melhores condições atmosféricas no período da manhã, com as temperaturas a estarem ideais para realizar as melhores voltas. No final da jornada qualificativa, Ribeiro ocupava a 16ª posição no combinado das duas sessões (14º/15º).
Apurados os tempos de ambos os grupos, com 48 pilotos a lutarem por um dos 38 lugares disponíveis, a moto #73 selou a 31ª posição na grelha de partida. O arranque correu de feição ao piloto português, que ascendeu à 28ª posição à entrada para a terceira volta. No grupo de quinze pilotos, Gonçalo lutava pela recuperação de posições, quando na quinta volta sofreu um contacto com outro piloto, não evitando uma queda, colocando um ponto final nas aspirações de uma boa prestação em solo luso.
O jovem piloto português, Gonçalo Ribeiro, estava a ter um fim-de-semana positivo até que uma queda na prova deitou tudo a perder: “Os dois primeiros dias de trabalho em Portimão correram muito bem. Como prevíamos, seria no período matinal que os melhores resultados seriam estabelecidos. Conseguimos realizar boas voltas e estabelecemos o 14º tempo no nosso grupo, numa sessão que deixava tudo em aberto para a qualificação. No sábado atacámos na parte da manhã e fizemos o tempo que nos colocou novamente na grelha de partida. Na corrida, a sorte não esteve do nosso lado. Arranquei bem, ganhei algumas posições e entrei num grupo grande com vários pilotos que ia até à 15ª posição. Sei que poderíamos ganhar ainda mais lugares mas infelizmente, na quinta volta, um dos meus adversários alargou a trajetória numa travagem e não consegui evitar o contacto, acabando por cair. Agora é tempo de recuperar e preparar a próxima prova,” afirmou a promessa portuguesa da Velocidade nacional.
Fotos: Agustí Nubiola
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