Peso, potência, binário, e joelho quase a roçar o asfalto – estas são algumas promessas de destaque para a nova KTM 890 Duke que chega ao mercado em 2021 já em conformidade com a norma Euro5.
A naked de média cilindrada de entrada da casa de Mattighofen renova-se e, para tal, conta com o motor LC8c de dois cilindros paralelos que evoluiu até aos 889 cc, dispondo agora de uns mais generosos 92 Nm para 115 cv de potência (contra 87 Nm e 105 cv oferecidos no bloco de 789 cc anterior da geração 790 do modelo). E a estes números juntam-se uma anunciada relação peso-potência e uma agilidade ímpares.
O motor LC8c continua a fazer parte fundamental da ciclística como elemento portante, montado num quadro multitubular de aço cromo molibdênio, a que se junta um sub-quadro em alumínio fundido. Na frente conta com uma suspensão invertida APEX WP e na traseira com um monoamortecedor assistido a gás. Na balança pesa 169 kg a seco.
A KTM 890 Duke conta com um novo desenho da gestão electrónica e uma nova distribuição da curva de potência que permitem uma maior e melhor entrega em rotações mais baixas, bem como um consumo médio de 4,8l/100 para um depósito cuja capacidade é de 14 litros.
Esta 890 Duke pode ser agressiva nas suas capacidades desportivas, mas também pode ser guiada de forma dócil e tranquila. Tudo graças a um pacote evoluído de ajudas à condução e aos três modos de condução presentes e seleccionáveis a partir do painel de instrumentos colorido em TFT.
O modo RAIN prevê uma resposta suave de acelerador, máxima sensibilidade no controlo de tração e no anti-wheelie. Já no modo STREET a resposta ao acelerador e o controlo de tração têm uma intervenção padrão, a gestão do motor é optimizada para a entrega total da sua performance e o anti-wheelie mantem-se interventivo.
Para aqueles que pretendam sentir todas as emoções de uma agressiva 890, o modelo dispõe do modo SPORT, com resposta de acelerador mais aguerrida, redução da intervenção do controlo de tração, motor full-power e intervenção anti-wheelie.
Já o modo TRACK opcional contempla parametrizações ao gosto do piloto. Estão disponíveis nove níveis de ajuste ao controlo de tração; pode-se desativar o controlo anti-wheelie e ajustar a sensibilidade de resposta do acelerador em três níveis.
O controlo de arranque (launch-control) permite fixar as rotações em determinado regime, e o sensor de ângulo de inclinação 6D permite que a centralina analise uma grande quantidade de dados sobre o comportamento e posicionamento da moto, de modo a reagir e a optimizar o seu comportamento a cada situação de condução. O ABS dotado de sensores em curva e o Quickshifter+ (opcional) são outros dois predicados de destaque oferecidos nesta naked da KTM.
A 890 apresenta uma ergonomia mais permissiva face à sua irmã 890 R, pensada para acomodar um mais amplo grupo de condutores com alturas diversas e por isso a altura do assento ao solo é de 820 mm.
Ainda não é conhecido o seu preço, mas o certo é que pretendendo concorrer no segmento com outros modelos como sejam a Triumph Street Triple 765 R ou ainda a nova Aprilia Tuono 660, terá de surgir com um custo em redor dos 10.000 euros.
