As inscrições para 24ª edição do Lés-a-Lés vão começar este domingo, 13 de março, conforme já aqui lhe tinamos adiantado. Na Figueira da Foz serão desvendados, no domingo, muitos detalhes sobre o percurso do 24.º Portugal de Lés-a-Lés, e, logo de seguida, abrirão as inscrições para aqueles que querem garantir desde já um lugar na aventura mototurística organizada pela FMP – Federação de Motociclismo de Portugal.
Serão inúmeros os motivos de interesse da Apresentação Oficial e, mesmo se as linhas gerais do percurso já são conhecidas, haverá muitos mais pormenores desvendados no Malibu Foz Hotel, a partir das 15 horas.
De Faro a Bragança, com paragem em Castelo de Vide e Covilhã, foi gizado um percurso de grande beleza, atravessando, de 9 a 12 de junho, algumas das regiões mais despovoadas do País, mas, simultaneamente, das mais ricas em fauna e flora. Um verdadeiro hino aos ‘nossos’ vales de rios internacionais, à natureza, às aldeias históricas e às estradas sem trânsito.
Em suma, um Lés-a-Lés de regresso às origens, com etapas longas, de muita condução e poucas paragens, serpenteando por diversas fronteiras alentejanas e beirãs, algumas surpreendentes e raramente utilizadas.
À (re)descoberta de Faro
Antes disso, porém, tempo de (re)descoberta de Faro no Passeio de Abertura, dos areais do Parque Natural da Ria Formosa aos museus Afonso III, Regional do Algarve e ainda o Marítimo. Um verdadeiro ‘banho de cultura’ abordando temáticas bem diversas que, juntamente com as Ruínas de Milreu, permitirá descobrir outro potencial da capital algarvia. Cidade que marca o arranque da primeira etapa, rumo a Castelo de Vide, com destaque para a passagem por Alcoutim, o mais isolado dos concelhos algarvios.
Início marcante de uma edição que rolará em territórios raianos, saltitando entre os rios alentejanos e marcos fronteiriços, até à ‘Sintra do Alentejo’ por estradas nunca antes navegadas pela caravana do Lés-a-Lés. Depois dos abutres, águias e, quem sabe, algum grande mamífero entre estevais e azinhais, muitos castelos e monumentos, haverá a possibilidade de visitar o novo Museu Salgueiro Maia, de portas abertas à espera de todos os participantes. Etapa extremamente fotogénica onde não faltarão as povoações alentejanas de grande beleza pictórica, numa edição marcada pelo regresso dos controlos secretos, a cargo de moto clubes cada vez mais apurados nas coreografias e pantominas.
Diversão de sul a norte
Diversão com continuidade assegurada na segunda etapa, bordejando o Tejo Internacional e com uma inovadora entrada em Espanha pela barragem de Cedilho, cuja fronteira tem a particularidade de estar aberta apenas aos fins de semana. Rumo à Covilhã, tempo para contemplar as cambiantes paisagísticas numa jornada plena de azinhais e pontuada pela subida à nascente do Rio Côa, enquanto o terceiro dia de viagem levará a caravana até Bragança, através de estradas de excelente asfalto, por Castelo Mendo, Almeida e outras tranquilas povoações raianas até ao Douro Internacional. Dia para explorar miradouros desconhecidos para as bandas de Miranda do Douro em final de grande impacto, numa região que já não é visitada pelo Lés-a-Lés há 21 anos!
Claro que há ainda mais pormenores que serão desvendados pela Comissão de Mototurismo da FMP no domingo, altura em que será possível proceder à inscrição presencial, em moldes tradicionais.
Como habitual, aqueles que se inscreverem no dia da apresentação têm reservados os lugares da frente da imensa e heterogénea caravana, enquanto todos os que queiram marcar presença no maior evento mototurístico da Europa, poderão inscrever-se online em www.les-a-les.com, a partir de 21 de março.
Fonte: FMP
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