Aleix Espargaró terminou esta sexta-feira o primeiro dia de treinos livres do Grande Prémio de Itália em MotoGP 2022 na frente da tabela de tempos combinados, num dia de feição para o próprio e para a Aprilia, com homem e máquina a comprovarem excelente adaptação ao traçado de Mugello.
O piloto espanhol de Granollers, com uma volta (a 17ª) em 1m45.891 e com um conjunto de pneus duro na dianteira e macio traseiro, liderou neste início de tarde ensolarada o TL2 de MotoGP, aproveitando da melhor maneira o bom tempo que se fez sentir no circuito italiano, apesar da chuva anunciada que poderá chegar a partir deste sábado, de acordo com o boletim meteorológico local.
Aleix e a Aprilia, que ainda ainda ontem anunciaram uma renovação de contrato para os próximos dois anos, conseguiram superar por 49 milésimos a melhor prestação de todo o pelotão das Ducati, alcançada neste caso por Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo Team), que se colocou assim na 2ª melhor posição da tabela de tempos combinados.
Jack Miller, de quem ainda hoje falámos por estar apontado como candidato eventual à moto de Miguel Oliveira em 2023, foi terceiro com mais quatro décimos face à Aprilia do irmão mais velho dos Espargaró.
Seguiram-se mais três outras Ducati, com Johann Zarco (Pramac) a registar a sua melhor marca combinada do dia com +0,458, ele que sofreu duas quedas durante o TL2, a primeira a obrigar a Direção de Corrida a interromper a sessão com bandeira vermelha para limpar a gravilha da pista.
Na continuação do desfile da ‘armada’ da Ducati nesta TL2, Luca Marini fechou o “top 5” do dia, mesmo à frente do piloto da GP21 da Gresini, Enea Bastianini, o italiano que se colocou na 6ª posição com +0,504.
A melhor KTM desta sexta-feira foi a Brad Binder, com o sul-africano a conseguir parar o cronómetro na 7ª posição com um tempo de +0,548. O rookie Marco Bezzecchi da equipa Mooney VR46 de Valentino Rossi levou mais uma Ducati à 8º posição combinada, com +0,582.
Já o atual campeão do mundo, o francês Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha), não foi além do 9º tempo com +0,628, mas mais uma vez a ser o melhor piloto, e de longe, das quatro Yamaha M1 em pista (Morbidelli foi o segundo melhor e registou um ‘modesto’ 21º tempo).
Em dificuldades continua a Honda, tendo em Pol Espargaró (Repsol Honda) o único piloto da marca da asa dourada a conseguir ficar provisoriamente classificado para o Q2, ele a fechar na 10ª posição com um registo de +0,727 face ao seu irmão.
À entrada dos 10 primeiros ficaram Jorge Martín (11º +0,738) e Marc Márquez (12º +0,767).
Possivelmente já em rota de desinvestimento, este também não foi um bom dia para a Suzuki, com Alex Rins a terminar em 14º (+0,772), e Joan Mir, a registar um 19º lugar na tabela de tempos, a uns distantes 1,3 segundos de Aleix Espargaró.
Miguel Oliveira fecha “top 15”
O português da KTM RC16 oficial, de quem se fala ter o seu lugar comprometido na Red Bull KTM Factory Racing para 2023, saiu para a pista de Mugello nesta TL2 com um pneu dianteiro duro e um traseiro médio, tendo conseguido melhorar o seu tempo da TL1 (1,47.820) logo na terceira passagem pela reta da meta, com um registo de 1,47.538. Ele que com esta marca chegou a entrar no “top 10” nos derradeiros minutos da sessão, mas acabou por descer na classificação sem conseguir melhorar, valendo-lhe no xadrez final a 15ª posição nos tempos combinados.
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