Com a realização da segunda sessão de treinos livres de MotoGP a contar para o Grande Prémio da Áustria, deu-se por finalizada a ação em pista deste primeiro dia da categoria rainha no circuito Red Bull Ring. Sempre sob ameaça de chuva a qualquer momento, os pilotos de MotoGP conseguiram rodar sempre com piso seco e pneus slick, com Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory) a ser apenas o 22º mais rápido em pista no final do primeiro dia.
Este resultado fica claramente abaixo das expectativas que o próprio piloto português tinha colocado para este fim de semana “caseiro”.
Aliás, mais lentos que Miguel Oliveira tivemos apenas Remy Gardner (Tech3 KTM), Darryn Binder (WithU RNF Yamaha) e Raul Fernandez (Tech3 KTM). Porém, o resultado do piloto da Red Bull KTM Factory foi também claramente afetado pela queda que sofreu na curva 9, a cerca de cinco minutos do fim da TL2, num momento final de “time attack” e onde tinha esperanças de poder entrar na lista dos dez mais rápidos e assim ficar em contenção para uma entrada direta na Q2 de MotoGP.
Até porque, com possibilidade muito forte de chuva ao longo do fim de semana, estes tempos obtidos com piso seco na sexta-feira podem ser mesmo os mais rápidos antes da decisiva TL3 que decorre no sábado de manhã.
Miguel Oliveira ainda regressou à pista com a segunda KTM RC16 #88, porém, sem tempo, acabou por não ir além do referido 22º melhor tempo com a sua melhor volta a ser em 1m31.315s.
O piloto português, que continua nos planos da KTM para permanecer na “família laranja” para lá de 2022, ficou a 1,478s do piloto mais rápido do primeiro dia de Grande Prémio da Áustria, que foi Johann Zarco (Prima Pramac Ducati).
O francês rodou em 1m29.837s, um registo suficiente para deixar Jack Miller (Ducati Lenovo Team) na segunda posição, o australiano que tinha sido o mais rápido na sessão matinal, com Jorge Martin na segunda moto da Pramac a fechar o “top 3” de MotoGP.
Neste dia de abertura do Grande Prémio da Áustria, e apesar da introdução da chicane que acaba por baixar muito a velocidade que pode ser atingida entre a curva 1 e a 3, destacamos ainda a prestação das motos da Ducati.
Olhando para o “top 10” da categoria rainha verificamos que sete motos são da marca de Borgo Panigale! Isto significa que apenas uma Ducati das que competem em 2022, a de Fabio di Giannantonio (Gresini Racing), não conseguiu entrar neste lote de dez melhores.
Neste particular, refira-se também que a Honda e a Suzuki não marcam presença no “top 10”. Depois temos três motos para além das Ducati: uma Yamaha M1, a de Fabio Quartararo em 4º, uma Aprilia RS-GP, a de Maverick Viñales em 9º, logo seguido da melhor KTM RC16 pilotada por Brad Binder.
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