Segundo mais rápido na primeira sessão de treinos livres de MotoGP 2022 a contar para o Grande Prémio da Indonésia, Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory) acabou por ser o 9º mais veloz em pista no fecho do primeiro dia de treinos no circuito de Mandalika.
O piloto português está dentro do lote de pilotos com acesso provisório à ambicionada Qualificação 2 da categoria rainha, e a esperança é que esse acesso seja mesmo garantido após a terceira sessão de treinos livres na madrugada de sábado em Portugal – clique aqui para ver os horários completos do GP da Indonésia.
Com um ritmo de corrida bastante forte e consistente, e depois de mostrar isso mesmo realizando uma longa primeira saída para a pista na segunda sessão de treinos livres com a sua KTM RC16 equipada com pneus de composto duro e médio, Miguel Oliveira já reagiu aos resultados do primeiro dia do GP da Indonésia.
Satisfeito com as melhorias apresentadas pelo asfalto de Mandalika no seguimento da renovação de 25% da superfície de asfalto que aconteceu após os testes de pré-temporada, Miguel Oliveira aponta para a existência de uma linha de trajetória mais larga devido à passagem de mais motos – nos testes não participaram as Moto2 e Moto3 –, embora o novo asfalto revele maior dificuldade em secar, ao contrário do asfalto mais antigo. Algo que, tendo em conta que a chuva é uma presença constante na Indonésia, pode obrigar a uma estratégia diferente no que falta disputar deste GP.
O piloto português revela que “Foi um bom primeiro dia, senti-me competitivo nas duas sessões. Fizemos um bom trabalho à tarde, fui logo rápido. Na volta de ataque senti que ainda não estamos bem onde devemos estar, mas vamos trabalhar amanhã. Esperamos manter o top 10 e fazer uma boa corrida”, começa por afirmar Miguel Oliveira depois das duas primeiras sessões de treinos, garantindo que nem tudo está decidido para a corrida pois “Ainda não decidimos o pneu. Vamos tentar outras coisas e ver qual será a melhor opção para a corrida, considerando as altas temperaturas”.
Recordamos que a Michelin, já a prever possíveis problemas com as temperaturas elevadas do asfalto de Mandalika, criou uma nova carcaça para os seus pneus slick, optando por manter os compostos inalterados. O fornecedor único de pneus para a categoria MotoGP espera que esta nova construção do pneu permite evitar o sobreaquecimento.
Porém, o novo pneu já está a ser alvo de algumas críticas. Nomeadamente Aleix Espargaró (Aprilia Racing), que define a nova carcaça como sendo “muito, muito dura. A moto parece outra!”, diz o piloto espanhol que levou a Aprilia RS-GP ao 7º lugar na tabela de tempos do primeiro dia.
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