Enquanto a realização do Grande Prémio da Índia vai sendo colocada em causa, devido a muitos problemas relacionados com logística e viagens de pilotos, membros das equipas e staff que permite a realização de cada ronda de MotoGP, os pilotos começam já a preparar-se mentalmente para enfrentar um novo desafio. Entre eles estará, claro, Miguel Oliveira.
O piloto português da CryptoData RNF Aprilia está cotado como um dos melhores pilotos em termos de adaptação a novos circuitos. De facto, Miguel Oliveira tem um registo perfeito de vitórias em novos circuitos desde que chegou ao MotoGP: duas vitórias na estreia de dois circuitos.
E no muito renovado circuito Buddh International, cenário do Grande Prémio da Índia no próximo fim de semana, Miguel Oliveira terá mesmo a oportunidade de igualar um recorde que pertence, para já, em exclusivo a Marc Márquez (Repsol Honda).
Mas para conseguir igualar esse registo especial, Miguel Oliveira tem primeiro de enfrentar os treinos e qualificações de MotoGP, num circuito com capacidade para 110.000 pessoas e que deverá apresentar bancadas bastante bem compostas, se não mesmo esgotadas.
A poucos dias de iniciar a ação e descobrir em primeira pessoa os segredos do traçado indiano, Miguel Oliveira aproveitou os derradeiros momentos de relativo descanso para fazer a sua antevisão ao Grande Prémio da Índia:
“O circuito indiano será um desafio a todos os níveis para nós, pilotos, para as máquinas e equipas. Acredito que podemos fazer um bom trabalho e estamos focados numa adaptação rápida e eficiente. O objetivo continua a ser a procura da melhor performance possível com a nossa moto. Vamos à procura dos pontos nas duas corridas”, refere o piloto português.
Já Wilco Zeelenberg, diretor desportivo da CryptoData RNF Aprilia, responsável por gerir toda a estratégia da equipa de Miguel Oliveira, faz questão de fazer uma antevisão mais técnica sobre a estreia do GP da Índia: “O circuito Buddh International é uma pista nova para todos nós, por isso temos algumas dúvidas antes de lá chegar. Não temos ideia do nível de aderência ou se o layout do circuito se adapta ao nosso pacote (moto). De qualquer forma, depois de duas corridas fortes, estamos confiantes que podemos fazer coisas boas aqui”.
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