Os dois primeiros dias de Grande Prémio da Índia foram o que podemos chamar de “dias difíceis no escritório” para Miguel Oliveira. O piloto português da CryptoData RNF Aprilia, depois das dificuldades em acertar com o novo circuito Buddh International, não foi além de um 19º lugar na qualificação de MotoGP – que viria a ser 18º fruto da desistência por lesão de Alex Márquez –, e na corrida MotoGP Sprint o 12º lugar espelhou as dificuldades até agora sentidas pelo piloto de Almada.
Apesar de conseguir um bom arranque para as 11 voltas da MotoGP Sprint do Grande Prémio da Índia, em que “saltou” de 18º na grelha de partida para a 11ª posição ainda durante a primeira volta, a verdade é que Miguel Oliveira e a sua Aprilia RS-GP 22 não mostraram argumentos para atingir a performance que já atingiram esta temporada.
Ao longo da corrida curta do fim de semana no circuito Buddh International, e depois do bom momento inicial que já referimos, a partir do momento em que foi obrigado a ceder uma posição por ter realizado uma ultrapassagem numa zona onde estavam a ser mostradas bandeiras amarelas, Miguel Oliveira não mais conseguiu progredir na classificação.
Miguel Oliveira, em reação ao que aconteceu este sábado na Índia, não esconde que “A situação é difícil, e certamente que não estamos com a performance que esperávamos. Existem muitas curvas lentas em que é preciso recomeçar e isso não nos está a ajudar muito. Por alguma razão não estamos a conseguir ser competitivos. Também não ajudou que eu não tivesse qualificado bem e tivesse tido dificuldades”, começou por dizer.
Pese embora essas dificuldades já assumidas desde o primeiro momento, Miguel Oliveira até refere que “Na corrida Sprint estive um pouco melhor”, o que poderia dar-lhe esperanças de ambicionar um resultado positivo.
Mas essas esperanças acabaram por se esfumar devido a uma série de circunstâncias, que ainda assim não parecem tirar vontade ao português da CryptoData RNF Aprilia em ser um dos protagonistas na corrida principal do Grande Prémio da Índia:
“Tive de ceder uma posição porque me disseram que eu ultrapassei com bandeiras amarelas, e também tive uma fuga de óleo, por isso hoje não foi fácil. Para amanhã desejo ser competitivo e terminar nos pontos com um bom potencial”.
Para além da análise à sua corrida, e porque ao longo das diversas sessões do GP da Índia já realizadas assistimos a muitas quedas ou saídas de pista em MotoGP, o que coloca a atuação dos comissários do circuito Budd International debaixo das atenções dos pilotos, Miguel Oliveira, citado por alguns meios de comunicação, terá referido a lentidão com que os comissários de pista resolveram a situação na curva 1 durante o início da MotoGP Sprint.
Na opinião do piloto português, a corrida deveria ter sido interrompida por questões de segurança, pois as motos demoraram muito tempo a ser retiradas do local onde caíram, obrigando a manter as bandeiras amarelas.
Uma situação que, inclusivamente, levou Miguel Oliveira a ter de ceder uma posição em pista devido a ultrapassar um piloto em zona de bandeiras amarelas.
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