MotoGP 2023 – A reação de Miguel Oliveira ao GP da Alemanha

Miguel Oliveira regressou aos pontos este domingo com um 10º lugar na corrida de MotoGP. Eis a reação do português ao GP da Alemanha.

A corrida de MotoGP que fechou o programa do Grande Prémio da Alemanha 2023 ficará na memória, não apenas pela grande batalha pela vitória, mas também porque Miguel Oliveira regressou ao “top 10” e com isso regressou aos pontos após a longa ausência por lesão.

O piloto português da CryptoData RNF Aprilia continua a não esconder que sofre de dores e falta de força no braço esquerdo, fruto da lesão no ombro ainda não estar 100% curada, pelo que num circuito como Sachsenring, que tem muitas curvas para a esquerda, e por isso castiga muito o braço esquerdo, Miguel Oliveira foi obrigado a um esforço adicional na longa corrida de 30 voltas ao traçado alemão.

Apesar das dificuldades, Miguel Oliveira fechou a corrida de MotoGP com um excelente 10º lugar.

miguel oliveiraEm reação à corrida deste domingo da categoria rainha, o piloto português da formação satélite da Aprilia, que foi a melhor moto da casa de Noale na classificação do Grande Prémio da Alemanha, refere que “É um resultado agradável, especialmente porque pudemos ser competitivos e desafiar cada volta da melhor maneira possível. Eu realmente não me conseguia esforçar ao máximo, porque assim que perco a força no ombro esquerdo, parecia que ele poderia saltar novamente. Por isso, realmente tive que me proteger e pilotar de uma forma que não me deixa muito confortável. De qualquer forma, é um bom esforço meu e da equipa e estamos ansiosos para ir para Assen e ver como a Aprilia se comporta lá”, começou por dizer Miguel Oliveira.

Feliz, claro, com o resultado tendo em conta as circunstâncias, Miguel Oliveira aproveitou também os momentos após a corrida de MotoGP para, em declarações à Sport TV, entrar em maior detalhe sobre o que aconteceu no Sachsenring nesta sétima corrida da temporada:

“Sem dúvida alguma foi uma corrida difícil, hoje as condições estavam ainda mais particulares do que as de ontem. Uma pista muito mais quente. Da minha posição (na grelha de partida) consegui logo ganhar algumas posições no arranque, e depois fazer um bom ritmo. Havia alturas em que me sentia mais rápido, mas não conseguia ultrapassar, havia alturas em que tive de gerir muito o desgaste do pneu traseiro. Ainda assim, acabar a 20 segundos do primeiro é sinal de que precisamos mesmo de um passo grande para podermos disputar as melhores posições. Mas sim, estou contente por ter sido a primeira Aprilia apesar de todas as dificuldades que fui encontrando no fim de semana. Hoje a moto estava um pouco melhor e isso tudo ajudou a que conseguisse acabar hoje nos dez primeiros”.

O piloto português, tal como o restante paddock de MotoGP, está agora focado naquele que será o terceiro fim de semana consecutivo a competir. Será já dentro de uma semana que se iniciará o Grande Prémio dos Países Baixos, no circuito de Assen.

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