O 19º melhor tempo entre 23 pilotos em pista pode não traduzir em resultados as sensações positivas que Miguel Oliveira afirma ter sentido neste primeiro dia de Grande Prémio da Malásia de MotoGP. Num dia quente, o que, já se sabe, não beneficia em nada a performance da Aprilia RS-GP 22, o piloto português não parece estar demasiado preocupado com a sua posição na tabela de tempos e considera até que foi um dia positivo.
Em Sepang, na decisiva sessão de Treino, Miguel Oliveira queria testar inicialmente o comportamento da moto com um pneu traseiro de composto duro, opção prontamente descartada em favor de pneu de composto médio.
Da manhã para a tarde, o #88 da CryptoData RNF Aprilia conseguiu melhorar o seu melhor tempo em mais de 1,4 segundos, o que ainda assim o deixou bastante atrasado na tabela de tempos e a ter de enfrentar a Qualificação 1.
Pese embora o dia não tenha sido fácil, Miguel Oliveira mostra estar positivo com o que ainda poderá vir a fazer no que falta disputar do GP da Malásia:
“Hoje foi quente! Não foi um dia mau, devo dizer. Senti-me bem na moto, especialmente na parte da tarde. Apenas tive um feeling diferente com os pneus traseiros novos, por isso não consegui repetir e melhorar o meu tempo por volta na segunda saída, por isso estou desapontado por isso”, começou por referir numa análise mais geral à sua performance nesta sexta-feira.
Quando questionado pela Sport TV sobre o seu dia, Miguel Oliveira fez então uma análise mais detalhada do que sentiu aos comandos da sua Aprilia neste arranque de Grande Prémio da Malásia:
“No geral acho que foi um dia bom, um dia positivo. Fizemos uma boa progressão da manhã para a tarde, demos um bom passo também com a moto, antecipámos um pouco o time attack porque receávamos que a chuva chegasse e pudesse interromper a sessão e inviabilizar melhorar os tempos. Basicamente não tínhamos mais médios para eu rodar. O meu médio desta manhã era pré aquecido, dava uma sensação de baixo grip. Depois à tarde decidimos não usar esse médio para não confundirmos as sensações e fomos com um duro novo, e depois rapidamente antecipámos o time attack na segunda saída e por isso é que saí com os pneus novos”.
E qual será o objetivo traçado para o segundo dia?
“Fazer o melhor possível. Obviamente o nosso objetivo é qualificar o mais à frente possível, se isso implicar irmos para a Q2, melhor. Neste momento não temos toda a facilidade do mundo para fazermos um time attack, porque falta-nos muita aderência tanto para acelerar como para parar a moto. Sabemos que aqui na Malásia foi dos circuitos mais difíceis para esta moto no ano passado, portanto temos um trabalho duro pela frente, mas estou confiante que podemos fazer um bom trabalho amanhã”, concluiu Miguel Oliveira.
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