MotoGP 2024 – A reação de Miguel Oliveira à corrida do Grande Prémio das Américas

Miguel Oliveira teve de recuperar posições por duas vezes no Grande Prémio das Américas. Foi 11º na corrida e aqui fica a sua reação.

A corrida principal de domingo do Grande Prémio das Américas de MotoGP foi, provavelmente, a mais espetacular da temporada 2024 que vimos até ao momento. Com muitas batalhas por posição, muitas ultrapassagens, e com um vencedor que vestiu o fato de herói, conforme a Revista Motojornal aqui deu conta. Porém, as atenções dos portugueses estiveram centradas na performance de Miguel Oliveira.

O português da Trackhouse Racing teve uma corrida bastante mais positiva tendo em conta que neste GP das Américas conseguiu realizar várias ultrapassagens.

Em ocasiões anteriores, inclusivamente na corrida Sprint de sábado, tínhamos visto Miguel Oliveira a chegar à traseira da moto de um rival, e por aí ficar, sem conseguir encontrar a vantagem que lhe permitiria ascender na classificação. No Circuito das Américas a situação foi diferente, com a Aprilia RS-GP24 #88 a conseguir recuperar posições várias vezes.

Com a sua corrida afetada pela habitual confusão na primeira curva logo após o arranque, em que desceu a 17º antes de iniciar a sua “escalada” na classificação até 12º, apenas para depois ver-se envolvido, involuntariamente, na situação da queda de Franco Morbidelli (Prima Pramac Racing), o que o fez voltar a descer na classificação e a voltar a ter de repetir o esforço de recuperar posições em pista, até 11º, Miguel Oliveira consegue sair do GP das Américas com mais alguns pontos no “bolso” antes do regresso do MotoGP a território europeu.

No final da longa e exigente corrida americana, Miguel Oliveira referiu que “Hoje foi bom. Tenho o sentimento que o resultado poderia ser muito diferente, mas fui apanhado no incidente do Morbidelli, que me fez perder quatro ou cinco posições. Tive de recuperar disso depois de ele ter caído e a moto dele atravessar a pista. Foi uma decisão de frações de segundo entre ir por dentro e arriscar bater nele ou ir por fora e tentar desviar-me dele quando a moto estava a vir em direção a mim. Esse foi o incidente que realmente arruinou as minhas hipóteses de fazer melhor. O ritmo não foi mau, fechei novamente para o grupo e comecei a ultrapassar sem perder tempo. Nas últimas três voltas estava realmente cansado e não consegui atacar o Raul para chegar num Top 10”.

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