Foi um primeiro dia de Grande Prémio da Tailândia de MotoGP de altos e baixos. O português Miguel Oliveira, depois de toda a antecipação que foi crescendo ao longo da pré-temporada de MotoGP, finalmente fez a sua estreia em ambiente de competição com a sua Yamaha YZR-M1 da Prima Pramac Yamaha.
Se na primeira sessão em pista, o Treino Livre 1 de MotoGP a contar para o primeiro Grande Prémio da temporada, vimos Miguel Oliveira em bom plano e até a conseguir fechar o TL1 em 8º, rodando desde esse momento mais rápido do que já tinha sido a sua melhor volta nos recentes testes de Buriram, a situação veio a alterar-se na segunda e decisiva sessão do dia de hoje.
No Treino, momento em que se decidem quem são os dez pilotos que passam diretamente à Qualificação 2 de MotoGP, a YZR-M1 do português da Prima Pramac Yamaha, simplesmente, nas palavras do piloto de Almada, não funcionou.
Miguel Oliveira esperava encontrar dificuldades neste primeiro dia do GP da Tailândia. Porém, as expectativas subiram de fasquia depois do treino matinal, apenas para serem desfeitas no treino da tarde, em que o #88 foi o 18º classificado, a menos de um segundo do mais rápido em pista, Alex Márquez (BK8 Gresini Racing).
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No fim do Treino o piloto português ficou a saber que vai mesmo ter de passar pela Qualificação 1, e estas foram as suas declarações após ter finalizado as atividades no Chang International:
“Senti-me melhor durante a manhã do que à tarde. Começámos a sessão de treino com os pneus que tínhamos finalizado o TL1, mas por algum motivo nada estava a funcionar. Verificámos se era por causa do pneu – estávamos a usar o traseiro médio –, porque o equilíbrio de aderência da moto estava um pouco desequilibrado, depois tivemos dois ataques ao cronómetro. De qualquer forma, não foi o melhor dia, mesmo que a sensação na moto tenha sido melhor que no teste, mas precisamos de olhar para tudo para ver o que temos de ajustar para amanhã e tentar ser mais rápidos. Sabemos que vai ser complicado, especialmente se quisermos usar o traseiro macio não só para a corrida Sprint, onde não espero problemas, mas também para a corrida. Num calor como este vai ser um desafio, aqui temos muitos pontos de travagem longos e quando começamos a ficar um pouco cansados é mais fácil perder esses pontos de travagem. Por isso, a chave para a corrida vai ser a consistência, tentar guardar energia para a segunda parte da corrida”.
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