Mundial de Supersport: Cortese na Kallio Racing

Depois de ter sido dispensado da Kiefer Racing e ter que deixar o Mundial de Moto2, Sandro Cortese encontrou casa na Kallio Racing e no Mundial de Supersport.

Sandro Cortese com Vesa Kallio (irmão de Mika e director da Kallio Racing) e o belga Loris Cresson

Sandro Cortese estará no Mundial de Supersport em 2018. O piloto alemão foi recrutado pela Kallio Racing, pilotará uma Yamaha YZF-R6 e será companheiro de equipa de Loris Crewsson.
Em consequência da morte de Stefan Kiefer e da restruturação da Kiefer Racing, Sandro Cortese foi dispensado da equipa no início do ano, e passou este último mês à procura de uma possibilidade de continuar no activo.
Sandro Cortese, com 28 anos de idade, já tinha anunciado a continuação do apoio da Liqui Moly, e certamente que a empresa de lubrificantes terá sido uma ajuda para a temporada de 2018.

Cortese: das Moto2 para as Supersport

Cortese, que foi o primeiro Campeão Mundial de Moto3, em 2012, quando esta categoria veio substituir as 125 cc no Mundial de Velocidade, tem cinco anos de experiência em Moto2, que poderão ser importantes nesta sua estreia no Mundial de Supersport, uma categoria com motos de 600 cc, mas com ciclísticas bem diferentes.
«Estou realmente feliz», disse Cortese. «Passou muito tempo até finalmente podermos oficializar tudo, mas agora tudo está preparado, estou realmente ansioso por partir para a Austrália para a primeira corrida de Supersport. É uma moto muito diferente da que estava a usar, mas depois de três dias de testes sinto-me realmente confortável e contente com a moto, e posso dizer que o ritmo já lá está. É bom que possamos ter mais dois dias de treinos em Phillip Island antes da corrida, para percebermos onde estamos em relação aos outros. Temos que ser pacientes, mas sinto-me muito confiante na equipa», conclui Sandro Cortese.

Cortese chegou ao Mundial de Velocidade em 2005, e ali passou 13 anos, sete dos quais na classe de 125 cc. Depois de conquistar o título mundial de Moto3 em 2012 passou para as Moto2; a sua melhor temporada na categoria intermédia foi a de 2014, quando foi 9.º no final do campeonato. Nunca venceu em Moto2 e conquistou apenas três pódios.