O outro lado das mortes II

Tendo como fontes a ANSR e a ACAP, a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal analisou dados do crescimento do número de vendas de motos e comparou-os com a evolução de vítimas por acidente.

Depois do negativo artigo do Jornal Expresso a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal analisou os números de vítimas mortais em acidentes com ciclomotores e motos, tendo como fonte a ANSR e ACAP e publicou num post os dados que aqui apresentamos.

[vc_line_chart x_values=”1995; 1996; 1997; 1998; 1999; 2000; 2001; 2002; 2003; 2004; 2005; 2006; 2007; 2008; 2009; 2010; 2011; 2012; 2013; 2014; 2015; 2016; Out 2017 ” values=”%5B%7B%22title%22%3A%22Vitimas%20Mortais%22%2C%22y_values%22%3A%22610%3B%20564%3B%20522%3B%20488%3B%20444%3B%20348%3B%20321%3B%20298%3B%20325%3B%20265%3B%20258%3B%20205%3B%20189%3B%20164%3B%20152%3B%20187%3B%20173%3B%20161%3B%20129%3B%20134%3B%20115%3B%20103%3B%20110%22%2C%22color%22%3A%22blue%22%7D%5D”]

Em relação às vendas do mercado a Comissão de Mototurismo verificou que a evolução dos números do nosso parque de duas rodas com motor nos últimos 10 anos tem crescido ao contrário do decréscimo de vítimas mortais. Em 2007 venderam-se 17559 veículos e a evolução tem sempre sido contínua, pois em 2012 venderam-se 20418 e neste ano (2017) até Novembro venderam-se 26666.
Assim, temos que a venda de motos cresceu 52% entre 2007 e 2017 e em igual período os acidentes com vítimas mortais de moto desceu 41%.

Juntam-se assim mais alguns dados para ajudar a desmontar a notícia do jornal semanal. No referido post, que pode ser visto em baixo, a Comissão de Mototurismo da FMP disserta em mais alguns pontos e razões para a actual tendências das notícias dos meios generalistas.