A SYM tem uma ampla oferta de motos e scooters de 125 cc e a Symphony S é a sua proposta de scooter de ‘roda grande’. Com jantes de 16 polegadas, é a scooter SYM com jantes de maior diâmetro.
Uma das consequências de optar por rodas de maior diâmetro é ter que roubar espaço noutras áreas da scooter. Isso acaba também por condicionar a posição de condução, uma vez que ficamos sem espaço de manobra.
Para uma estatura perto do 1,80 m, as pernas ficam dobradas para lá dos 90°, mesmo sentando-me o mais atrás possível – sem invadir o espaço do passageiro. A plataforma para os pés é plana, mas relativamente curta.
A escassez de espaço atinge também o espaço sob o assento. Cabe apenas um capacete integral (e nem todos, depende do formato e tamanho da calota). A consola dianteira existem dois pequenos espaços de arrumação que partilham uma tampa, e existe ainda o tradicional gancho para pendurar o saco das compras, a mochila ou algo que não caiba sob o assento. E agora a Symphony tem uma tomada USB, para carregar o telefone ou o GPS, mas está colocada ao lado do canhão de ignição e não dentro dos pequenos porta-luvas, o que a torna pouco prática de usar.
A silhueta da Symphony não mudou muito, mas este novo modelo S tem a frente completamente redesenhada, e que inclui um novo painel de instrumentos. Este é analógico com um pequeno ecrã LCD integrado e, ironicamente, parece mais antiquado que o usado anteriormente.
O que também notamos assim que arrancamos com a Symphony S, é a sensação de leveza, que contribui para a agilidade desta scooter cuja missão é dominar o trânsito da cidade e mostrando a sua eficácia nos trajetos urbanos.
O motor foi revisto para esta geração de 2021, sendo esta uma unidade refrigerada por ar, mas agora ajustada à norma Euro 5, anunciando 11 cavalos de potência máxima.
A Symphony S recebeu também um novo quadro tubular e, tal como aconteceu com a Jet 14, o mono-braço oscilante deu lugar a um tradicional e ganhou um amortecedor traseiro, tendo agora dois, enquanto que à frente mantém a forquilha telescópica convencional.
Em termos de comportamento dinâmico, a Symphony S exibe as vantagens de uma scooter com rodas de 16 polegadas: não só supera mais facilmente alguns dos obstáculos urbanos, como tampas de esgoto, carris ou buracos no asfalto, como é mais estável e fácil de inserir em curva e manter a trajetória. Por isso, em determinadas situações, inspira mais confiança que as scooters de rodas mais pequenas.
O sistema de travagem foi atualizado, com discos maiores, embora com sistema combinado em vez de ABS; agora tem um disco de Ø260 mm à frente e um de Ø240 mm atrás (em vez dos dois de Ø226 mm da versão anterior). O sistema cumpre bem a sua função, e é adequado às prestações da Symphony S, garantindo que paramos na distância pretendida.
A SYM Symphony 125 S é proposta por 2399€, ou seja, mantém o preço da geração anterior, e deverá chegar ainda este mês aos concessionários da marca.
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