Está cumprida mais uma ronda da Hawkers European Talent Cup, que marcou presença no Circuito Barcelona-Catalunha no passado fim-de-semana para disputar a terceira prova da temporada, onde Gonçalo Ribeiro e a Lousaestradas Racing Team alinharam uma vez mais na competição, parte integrante do campeonato europeu de velocidade, o FIM CEV Repsol.
Divididos em dois grupos estavam inscritos 51 pilotos oriundos de 19 países, prontos para disputar um dos 36 lugares disponíveis na grelha de partida para a corrida de Domingo. Para isso, todos tiveram de cumprir cinco sessões de treinos livres e duas de qualificação, para apurar os melhores de cada grupo.
Apesar do forte calor sentido ao longo dos quatro dias de evento no traçado situado em Montmelò, nos arredores de Barcelona, Gonçalo e toda a equipa conseguiram rodar sempre entre os mais rápidos do seu grupo, fechando o combinado das qualificações na 17ª posição final. Feitas as contas de ambos os grupos, Ribeiro colocou a sua Honda NSF 250 R na 33ª posição da grelha.
O piloto de Lousada efectuou um bom arranque entre o pelotão que seguia bastante compacto nas voltas iniciais, mantendo a posição inicial. À medida que iam sendo cumpridas cada uma das quinze voltas de corrida, Ribeiro progredia na classificação geral, chegando à cabeça do seu grupo de pilotos na 22ª posição à entrada da última volta.
Tal como nas habituais lutas de última volta na categoria Moto3, também o piloto português entrou em luta com o seu grupo para aspirar a um lugar no TOP 20. Num ‘sprint’ até à linha de meta, Ribeiro recebeu a bandeira de xadrez na 24º final, registando o seu melhor resultado de sempre na categoria, melhorando também a marca portuguesa na competição.
Gonçalo Ribeiro, com o frontal #73, mostrou-se satisfeito com a sua evolução no fim-de-semana em Barcelona: “Foi um bom fim-de-semana de corridas em Barcelona! Depois da queda em Valência, tive tempo para recuperar e intensificar o treino físico. Isso reflectiu-se ao longo de todo o evento, mesmo com muito calor senti-me bem fisicamente. Também a equipa esteve muito bem, evoluímos a cada saída para a pista e conseguimos novamente a qualificação, na 33ª posição.
Sabíamos que podíamos fazer melhor e no ‘warm-up’ comprovámos isso, tínhamos ritmo para estar perto dos vinte melhores. A corrida foi muito disputada, com um ritmo muito forte e com várias lutas em grupos com vários pilotos. Ao longo da corrida subimos 11 lugares na classificação e entrámos na última volta na 22ª posição. Com as lutas finais cedi duas posições. Foi bom, provámos o nosso valor!”
Outros artigos:
