O início do Grande Prémio de França 2022 está longe de ser o esperado por Miguel Oliveira. O piloto português da Red Bull KTM Factory, na antevisão à sétima ronda do calendário de MotoGP, apresentava-se otimista, mas, como o próprio fez questão de referir, sem entrar em exageros. Após os dois primeiros treinos livres cumpridos, Miguel Oliveira está em 21º na tabela de tempos combinados. E duas quedas na sessão matinal também não ajudaram.
Depois de um dia complicado, Miguel Oliveira fez questão de explicar o que aconteceu:
“Foi um dia duro, o início foi horrível. O primeiro acidente deveu-se a algo técnico na nossa moto, pelo que caí por causa disso. Depois, o segundo acidente deveu-se a um pneu traseiro frio, era demasiado duro. Com um grau de inclinação inferior a 50 graus sofri um highside na entrada da curva cinco”, começou por explicar o piloto luso da KTM.
Dessas duas quedas resultou uma passagem pelo centro médico do circuito de Le Mans. Não foram detetadas lesões graves, mas conforme explica Miguel Oliveira, “Esmaguei o meu lado esquerdo no chão e aleijei-me na mão e no dedo mindinho”.
Essa situação acabou por se traduzir numa evolução mais complicada na segunda sessão de treinos livres, onde apesar de ter melhorado o seu registo no traçado francês, Miguel Oliveira revela que “À tarde, nas duas primeiras saídas adaptei-me um pouco, como poderia agarrar o avanço, e no fim foi um grande caos com as bandeiras amarelas (devido às muitas quedas). Contudo, a última volta foi um pouco mais limpa. Foi um dia duro”, conclui o piloto da Red Bull KTM Factory.
Amanhã os pilotos de MotoGP regressam à pista para completarem o segundo dia de Grande Prémio de França. Logo pela manhã realiza-se a terceira sessão de treinos livres da categoria rainha, uma sessão decisiva para sabermos quais são os pilotos que passam diretamente à Qualificação 2 e quais os que terão de lutar por um dos dois primeiros lugares na Qualificação 1.
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