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MotoGP 2025 – Circuito Barcelona-Catalunha garantido no calendário até 2031

A Dorna Sports e as entidades catalãs chegam a acordo. O circuito Barcelona-Catalunha está garantido em MotoGP até 2031.

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A definição de um campeonato de MotoGP claramente ‘virado’ para novos mercados parece estar a ser o grande foco da Dorna Sports, liderada por Carmelo Ezpeleta.

E sempre que é confirmada a permanência de um determinado circuito, como é o caso do Barcelona-Catalunha, lar do Grande Prémio da Catalunha, descobrimos um pouco mais do que será o MotoGP na Península Ibérica no futuro. Mais à frente neste artigo falamos desse futuro.

Mas, para já, o que interessa é que a Dorna Sports, Governo da Catalunha, e ainda os responsáveis pelo próprio circuito catalão, chegaram a um acordo que permitirá manter este traçado, que já é um clássico da categoria rainha, como presença garantida no calendário por mais sete temporadas, ou seja até 2031.

Presente no calendário desde 1992, o circuito catalão já recebeu 34 Grandes Prémios desde então, proporcionando aos fãs de MotoGP grandes momentos de pilotagem. Com tantas temporadas consecutivas como lar do Grande Prémio da Catalunha (e no ano passado em dose dupla com o GP da Solidariedade), naturalmente que o circuito Barcelona-Catalunha é de forma consolidada o terceiro traçado com mais presenças consecutivas em temporadas do Mundial.

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O acordo agora alcançado e anunciado, é visto como uma forma imprescindível de garantir que a Catalunha continua a estar presente no mundo do desporto de alta performance, com eventos de nível mundial, como é o caso do seu Grande Prémio.

Naturalmente que essa presença tem impacto positivo no que à economia da região diz respeito, e por isso Miquel Sàmper, Ministro do Trabalho e Negócios do Governo da Catalunha, e que acumula funções como presidente do circuito, refere que “Celebramos este acordo, que reforça a ligação da Catalunha ao desporto motorizado, em particular ao Grande Prémio, que se realiza no circuito de Barcelona-Catalunha desde 1992, há mais de 30 anos. Garantir o Grande Prémio de MotoGP até 2031 é uma excelente notícia para a reputação da Catalunha como anfitriã de eventos desportivos internacionais de primeira linha. Num ambiente cada vez mais internacionalizado e competitivo, a capacidade da Catalunha de manter um circuito de forma tão estável é uma conquista da qual nos orgulhamos”.

Esta vontade de garantir a presença do traçado catalão e atrair muitos milhões de euros para a economia local, serve também de compensação pela necessidade de pagar à Dorna Sports um valor de inscrição no calendário de MotoGP.

De acordo com alguns meios de comunicação espanhóis especializados em motociclismo, o Governo catalão e o circuito aceitaram pagar um valor que passará dos atuais 9 milhões de euros para um valor que ficará entre os 12 e os 14 milhões de euros por ano.

Essa subida do valor de inscrição será progressiva, até atingir o seu máximo em 2031, ficando ao nível dos restantes circuitos ibéricos.

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E por falar em circuitos ibéricos, a confirmação do Grande Prémio da Catalunha no calendário de MotoGP até 2031, significa que Carmelo Ezpeleta tem agora o ‘caminho livre’ para aplicar a sua visão de abertura do maior e melhor campeonato de motociclismo do Mundo a novos mercados.

Isso mesmo foi confirmado por Miquel Sàmper ao portal RAC1, à margem da confirmação do circuito catalão.

Teremos então a aplicação da denominada ‘rotação ibérica’ – que já deveria ser aplicada há vários anos, mas nunca realmente entrou em vigor –, em que todos os anos teremos dois dos habituais circuitos ibéricos que recebem MotoGP a ficar de fora do calendário, para permitir a entrada de novos países sem que seja ultrapassado o limite definido de 22 Grandes Prémios por ano.

O CEO da Dorna Sports já tinha referido no ano passado que a partir de 2027 teremos apenas três Grandes Prémios na Península Ibérica por temporada. Atualmente realizam-se cinco: em Jerez, Catalunha, Aragão, Valência e Portugal. Quase 1/4 do campeonato disputa-se em Espanha ou Portugal.

Sendo agora confirmado que o GP da Catalunha estará garantidamente no calendário, sobram então os eventos de Jerez, Aragão, Comunidade Valenciana e Portugal para realizar a ‘rotação ibérica’.

O Grande Prémio de Espanha no circuito Jerez Ángel-Nieto tem contrato para 2025, enquanto os restantes Grandes Prémios de Aragão no Motorland Aragón, Comunidade Valenciana no Ricardo Tormo e Portugal no Autódromo Internacional do Algarve têm contratos que são válidos até 2026.

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