Numa prova com uma exigência tão grande como a África Eco Race, com praticamente duas semanas de duração, nada melhor do que uma pausa para equipas e pilotos retomarem forças e os mecânicos reverem vários pontos dos veículos.
Ontem a 4ª Etapa foi disputada entre Assa e Fort Chacal, num total de 499 km, com a partida a ser dada em pleno bivouac. Foi aliás a mais extensa etapa disputada até hoje, com apenas 2 km de ligação. Quanto ao tipo de piso encontrado pelos concorrentes este variou entre um terreno arenoso, com uma outra parte mais rochosa.
Á chegada a l’Oued Hamra, registaram-se alguns contratempos em termos de navegação. Quanto às prestações dos pilotos portugueses, nota de destaque para Luís Oliveira (Yamaha), que apesar de ter perdido algum tempo para Paolo Ceci, ainda continua no 2º posto. Pål Anders Ullevalseter venceu a etapa, apesar de ter partido na última posição, devido a ter sido obrigado a retirar-se da etapa do dia seguinte. Mesmo assim revelou que “Comecei em último e tive imenso gozo a apanhar e a passar bastantes concorrentes. Estou naturalmente desapontado por não poder mais competir pela vitória, mas soube-me bem o dia de hoje.” Note-se que o piloto ultrapassou 22 pilotos nesta etapa…
No final da etapa, Luís Oliveira referiu que “foi um difícil etapa para mim devido à navegação, mas foi bastante rápida, com alguns pontos de passagem a serem mais difíceis de encontrar, mas no fundo foi um bom dia e a aventura continua.” O italiano da KTM continua de pedra e cal na liderança da classificação geral. Rui Oliveira encontra-se agora no 3º posto da classificação geral, enquanto que Joao Rolo mantém-se na 22 posição.
Para a etapa de amanha, os concorrentes irão disputar a 6ª etapa, entre Dakhla e Chami, num total de 650 km.