Durante este período de pandemia há muitas maneiras de contribuir para que seja superado o mais rápida e seguramente possível. No meio motociclístico têm sido muito os contributos: dos pilotos aos construtores, têm sido inúmeras as iniciativas para superar o coronavírus. Mas enquanto que algumas requerem impacto mediático, outras são feitas discretamente nos bastidores. A Federação Internacional de Motociclismo realça que algum do trabalho mais importante está a ser feito por alguns heróis longe da vista.
É o caso dos elementos que fazem parte da Comissão Média da FIM. Grande parte desses médicos estão habitualmente em prontidão nos paddocks por todo o mundo, preparados para atender os pilotos em caso de necessidade. Agora,sem quaisquer campeonatos a decorrer neste momento, esse colectivo está atento às restrições um pouco por todo o mundo, de modo a adaptar os regulamentos parwa tudo estar pronto para um regresso às competições, assim que for possível.
Médicos na linha da frente
Mas não só. Muitos destes elementos da Comissão Médica da FIM estão neste momento a trabalhar como médicos e profissionais de saúde na linha da frente da pandemia. Arriscam a sua vida para salvar a dos outros, e por isso a FIM não quis deixar de agradecer-lhes, a eles e a todos os membros da família motociclística que têm desempenhado um papel de ajuda num momento de grande necessidade.
«Nestas alturas, é importante que toda a gente trabalhe em conjunto para ultrapassar o que é uma enorme desafio global», diz Jorge Viegas, Presidente da FIM. «Em nome da FIM, gostaria de dizer o quanto estou orgulhoso pela reação da família motociclística. Da maior parte dos pilotos famosos, até aos elementos da FIM, toda a gente deu um passo em frente para ajudar e dar o seu apoio de tantas maneiras diferentes. Gostaria de terminar dizendo um sentido obrigado a todos vós».
Entre esta equipa de médicos está um português. Gonçalo Moraes Sarmento faz parte da Comissão Médica da FIM há 25 anos; actualmente é o Director Médico do FIM CEV Moto3 Júnior e representante médico da FIM nos ISDE, e diz que os médicos estão aqui «para ajudar em todas as circunstâncias».
A FIM não quis deixar de agradecer a estes 22 médicos pelo trabalho na linha da frente da COVID-19; nós fazemos eco desse agradecimento e acrescentamos o nosso ‘Muito Obrigado!’ a esta equipa e a todos os que têm contribuído para o bem estar geral nestes tempos conturbados.