A Bajaj é um fabricante indiano de motos, scooters e pequenos automóveis e auto-riquexós (conhecidos por tuk-tuks). Não só é o maior fabricante mundial de auto-riquexós, como é um dos maiores fabricantes de motos da Índia e do Mundo.
Com cerca de 2 milhões de motos vendidas anualmente no mercado doméstico, a Bajaj tem apostado também na exportação; Portugal passa a ser mais um país onde está presente. Será a IMEXmoto a representar e a distribuir as motos da marca indiana através de uma rede de concessionários espalhada pelo país.
A gama em Portugal
São vários os modelos propostos pela Bajaj, com motores entre os 125 e 400 cc. Para o competitivo mercado das 125 a Bajaj propõe a Pulsar 125. Tem motor monocilíndrico com 124,5 cc, com injecção de combustível e refrigerado por ar. É o modelo mais simples da gama, incluíndo travão de tambor atrás, e isso reflecte-se no preço: apenas 1799 €.
Na gama seguinte, embora numa cilindrada pouco comum no mercado português, aparece a Pulsar 200. Tem duas versões, uma naked (Pulsar NS 200) e uma desportiva (Pulsar RS 200). Estas usam um motor monocilíndrico de 199,5 cc, com refrigeração por líquido. As Pulsar têm cabeça de quatro válvulas com tecnologia DTS-i Triple Spark. Esta solução utiliza três velas para maximizar a combustão, melhorando as prestações e emissões.
As Pulsar estão equipadas com forquilha telescópica convencional à frente e mono-amortecedor atrás. A travagem está a cargo de dois discos, uma em cada roda (de diâmetro um pouco maior da desportiva RS).
A Pulsar NS 200 custa 3200 € e a RS 200 custa 3750 €.
A Dominar 400 será a topo de gama da Bajaj no nosso mercado. Motor de 373,3 cc com 35 cv às 8000 rpm, com cabeças de quatro válvulas e também com a tecnologia DTS-i Triple Spark. Com iluminação LED à frente, embraiagem ‘assist&slipper’ e ABS em ambas as rodas (com um disco de 320 mm à frente e outro de 230 mm atrás), a Dominar 400 pesa 182 kg em ordem de marcha, e custa 4100 €.
A gigante Bajaj
A empresa fundada em meados da década de 40 do século passado possui actualmente três fábricas e emprega mais de 8000 funcionários. Tem uma capacidade de produção de mais cinco milhões de unidades por ano. A maior parte da sua produção é para consumo interno, mas nos últimos anos a empresa indiana tem vindo a alargar horizontes, e já está presente em mais de 70 países.
Algo que ajudou à internacionalização foram as parcerias com outros construtores. Entre 1984 e 2017 a marca indiana teve uma aliança com a Kawasaki. Era uma parceria comercial, com modelo desenvolvidos em conjunto para o mercado indiano e baptizados com ambos os nomes. Já em 2009 a Bajaj passou a comercializar modelos Kawasaki na Índia através de uma rede exclusiva de concessionários. Por essa altura a Bajaj iniciava também uma parceria com a KTM e adquiriu uma pequena quota da empresa austríaca. Essa parceria deu os seus frutos, com a Bajaj a fabricar alguns modelos da KTM na Índia. Por outro lado levou ao fim da relação com a Kawasaki, que aconteceu em 2017. Ao longo dos últimos anos a Bajaj foi aumentando a sua presença no capital da KTM e detém hoje, através da Bajaj Auto International Holdings BV, 49% da KTM AG.
Na primeira década do Séc. XXI a Bajaj estudou também a possibilidade de comprar a Ducati e a Triumph. Nenhum dos negócios se concretizou, mas em 2017 Triumph e Bajaj iniciaram uma parceria no desenvolvimento e fabrico de motos de média cilindrada.
